quinta-feira, 30 de junho de 2011

Meros Conhecidos

Amantes frívolos?
Balela, agora somos apenas meros conhecidos...
Talvez todos me digam que isso foi tempo perdido - mas foi um tempo que valeu a pena perder.
Até cheguei a pensar que quando te visse com outra, ocupando o meu lugar, o meu título de "sua" - mas agora vejo que tudo isso não passava de ilusão.
É, amadureci... Até demais, e nosso doce amor ficou no passado - foi preciso sacrificá-lo para que eu me tornasse uma pessoa mais "formada integralmente". E confesso que já não mais sinto sua falta - eu encontrei uma pessoa que conseguiu suprir as minhas necessidades.
Não fique desapontado ao ler isso - não quer dizer que estou minando suas esperanças futuras, apenas expus o presente que já nos pertence, e que ainda pode ser modificado - entende?
Ainda lembro de tudo o que fizemos, planos, promessas, tudo... Mas infelismente, eu não poderei retomar estes planos agora como você deseja, porque eu já fiz outro plano para a minha vida - que promete ser mais iluminada que antes...

sábado, 25 de junho de 2011

Eu estou viva


Não há tempo para perder,
enquanto eu me esvairo de você,
como folhas ao vento,
tudo é incerto.
Cada amor parte meu coração,
Mesmo eu sabendo disso desde o começo...
É uma falsa emoção.
Como uma linha - perguntando-se "subo ou desço?"
Quando estou entediada em casa,
quando ele deixa o telefone na secretária,
quando eu me vejo na várzea,
e quando percebo que estou em segundo,
quando o mesmo me faz cair o mundo...
Cada merda que fiz não é "arrependível",
comm antes dito, imprescindível
Quero mudar o "the end" da minha vida,
onde não haja a indesejável partida
Porque não há tempo para infelicidade
porque a minha mocidade é perdida

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A certeza (De Danillo)



Quando estava a salvo de qualquer sentimento, tinha certeza que eles eram besteiras, mas não é isso o que ele me diz quando eu olhei seus olhos...
Logo, sua imagem me encantou, seu sorriso me fez sorrir e sua voz apagou a minha. Nunca pensei que te ver seria uma emoção impressionante, te ouvir seria uma sensação aconchegante, e quando eu te beijar, será uma conquista deslumbrante. Você demonstrou isso, mas percebo que se esconde com o mesmo medo que eu me escondo, será que você me ama?
 Hoje não consigo olhar em seus olhos, ouvir sua voz sem me machucar, e o medo de te beijar em meus sonhos. Tenho certeza que você me ama, mas tenho certeza que você também tem medo de me amar, me afogo cada vez mais no mar dos seus olhos, e dormir se tornou desconfortante, por que cada vez que sonho, me lembro da certeza de amar você.
Quanto mais fujo, e quanto mais você fugir, mais vontade terei de te abraçar, e mais vontade você terá de me ter nos seus braços, a certeza é uma consequencia do amor, e o medo é uma consequencia da certeza.

Meu novo parceiro

Geeeeeeeeente, tenho novi maravilhooooosa!
Bem, eu tava tentando arrastar para o mundo poético e textual romântico o meu amigo do peito, coração, pulmão, (e todas as outras partes do corpo) - o meu querido Danillo...
Demorou um tequitooo e agora, hoje ele, estréia o primeiro texto dele aqui, no QP!
Também ele desenha bem para caraio, gente!
Bem, agora já apresentado o novo senhor do QP, curtam também e comentem o texto do meu queridinho Dan!
BIGBeijos a todos no coração.
Giane Higino

terça-feira, 14 de junho de 2011

Relance (Desenvolvido por Sara Carvalho e Giane Higino)


         Enquanto eu fazia minhas coisas – ali no meu canto – assim tão tranquila, tão agitada, tão concentrada, eu o fitava. Você me devolvia o olhar assim de relance, como que contendo o próprio impulso de buscar os meus olhos. E quando percebi, morri do coração por um átimo, talvez uma fração de segundo. Nesses momentos o tempo parece durar uma eternidade.
         Parece ser esse o ofício do amor: causar-me uma intensamente leve taquicardia. Meu pobre coração descompassado debatia-se dentro de minha caixa torácica enlouquecido, tentando sair junto com alguns sons balbuciados por mim, minha voz mais fina e frágil que o normal.
         O mundo girava lá fora. A escola mantinha seu ritmo normal enquanto em mim parecia que alguém havia apertado o botão avançar. Você vigiava a sala vizinha encostado no batente. Alguma coisa interessante por lá? Penso que não. Você me olhava profundamente, mesmo quando tentava disfarçar. Despistava, explicava uma questão qualquer a algum colega meu de sala, enquanto eu esquecia as respostas já velhas conhecidas minhas. E me olhava com aquele olhar nada vacilante. Discreto, direto, percebendo detalhes em meu olhar translúcido.
         Nenhum vacilo meu passava despercebido por seus olhos felinos, nenhum movimento, nenhuma inspiração ou expiração que brotava de meu peito discretamente arfante. Tudo era registrado fotograficamente por eles.
         Você não me deixava em paz. Parecia estar se divertindo com minha inquietude, minhas bochechas levemente rosadas por um alegre acanhamento, minhas mãos trêmulas que se esforçavam sobremaneira para escrever as medíocres respostas que me vinham à mente.
         Divirta-se com minhas tremulações. Eu deixo. Mas um dia – quem sabe não muito distante – eu o faça se sentir assim também. E eu sentirei uma alegria pseudo-arrogante em deixá-lo com a face inteiramente rubra para, logo em seguida, beijá-lo.

Giane Higino e Sara Regina Carvalho
Treze e Quatorze de Junho de 2011


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Relance

Enquanto eu fazia as mnha coisas tão tranquila, tão nervosa, tão concentrada... eu o via e você me olhava, de relance.
E quando percebi - morri do coração - ossos do ofício do amor. E o pobre disparava enlouquecidamente, querendo sair pelo mesmo local onde a minha rouca e fina voz tentava sair - mais fraca do que o normal.
E você olhava-me, enquanto vigiava a sala vizinha (encostado no batente), enquanto eu estava na minha sala, enquanto você explicava uma questão qualquer a um colega meu de momento na classe - um olhar nada vacilante, discreto, direto, detalhista.
Detalhista sim, não deixava passar nenhum vacilo meu, nenhum movimento, nenhuma inspiração e expliração ofegante que de meus pulmões saía.
Não me deixava em paz - parecia se divetir em ver meu rosto ruborizado levemente, as minhas mãos tremulantes ao escrever as míseras respostas que eu já sabia.
Divirta-se com as minhas tremulações, com meu nervosismo, com meu desespero... Talvez seja - a próxima chance, quem sabe - a minha vez de te fazer sentir-se assim.

domingo, 12 de junho de 2011

Aliança

Eu estou usando a mesma aliança que você me deu a anos atrás, a primeira... 
Você lembra? Aquela meia trabalhada, meia lisa, com uma pedrinha de zircônia
no meio; unindo as duas partes?
Pois é, de todas as que eu já ganhei de ti, esta ainda é a minha preferida, porque é
um sentimentalismo eterno que envolve essa aliança... Essa joia de prata - que
vale tanto comercialmente, é o meu maior tesouro emocional.
E mesmo que todo o tempo de minha vida passasse, eu jamais vou esquecer o
dia que eu ganhei esta.


Loucura


"Oi meu querido!
Sei que hoje é o tão desejado "Dia dos Namorados" e que não estamos juntinhos hoje.
Mas se não estamos juntinhos, porque estamos tão sintonizados? É o amor, não há o
que explicar.
Ok, encurtando mais isso, eu deixei na beirada da sua cama uma daquelas cartas quilométricas
que todo fã prepara para o seu ídolo - porque você é o meu ídolo. Deixei também uma caixa
de bombons, igual àquela que você me mandou antes do nosso primeiro encontro.
Também deixei ao lado da nossa "caixa de cartas românticas" um presente especial - o meu amor,
o meu eu que só apenas você conhece.
Loucura, não é? Mas repito mais uma vez, é o amor.
         Com amor,
               de sua pequena....

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Extremo

Todo mundo pensa que já chegou ao seu extremo uma vez na vida(ou pelo menos acha que já), como poderia descrevê-lo?
Poderia ser inutilidade? Infelicidade? Nervosismo? É como perder sua base e não saber o que fazer? Perder totalmente o controle? Frustrar-se? Deprimir-se?
Talvez seja tudo isso - ou apenas os piores (ou se acreditarmos nas melhores hipóteses, os mais leves). O extremo é um estado que simplismente não dá pra ser descrito minuciosamente.
O problema é quando os outros não percebem, te questionam coisas que - ao seu ver agora, são fúteis.Você está sendo metralhado internamente com emoções e os outros acham que você está cabisbaixo por nada.
E quando você quer contar para o seu parceiro? Como dizer? É bem pior do que se fosse para o seu papagaio - porque mesmo que o bichinho não fale, ele entendia melhor do que um humano.
Ninguém vai poder sentir a sua dor- porque o extremo é exclusivamente nosso. Passar em psicólogos pode até ajudar, mas não quer dizer que eles vão encontrar uma resposta lógica.
Parece filosófico, não? Mas, parte disso pode ter a ver uma filosofia de vida. A outra, bem... só nós sabemos e insistimos em não saber.
E a questão, que talvez jamais será respondida, é - o que nos faz chegar ao extremo e como sair deste estado?

sábado, 4 de junho de 2011

No seu lugar.


Tem dias que você não se sente bem...

-"É algo relacionado ao amor"
-'Pode ser...'
-"Tem a ver com o colégio?"
-'Também...'
-"Ou é algo com a família?"
-'Quem sabe.'

É quando você percebe que quer um espaço e se isola. Quando você sente que quer ficar no seu lugar.
E é quando as pessoas começam a te ignorar - mal te comprimentam, não fazem questão da sua presença e você nem se importa - afinal, no seu lema não está escrito que por causa disso o seu mundo vai parar de girar.
E quem mais te ama -  você não poderia justifcar isso, você não consegue. E então isso começa a te irritar. Mas o problema está em mim...
E simplismente você quer sumir.
Tudo parece ruir na sua cabeça.
Precisava disso?
Você queria só ficar no seu lugar.
É quando você mesmo percebe que todos precisam refletir, mas que não consegue justificar o porquê. Porque o justificar parece um controle - e piora mais a sua situação. Então, se vê que a falta da privacidade que é essencial dificulta mais a convivência.
Então, conviver não é só estar junto... É estar separado também.