segunda-feira, 6 de junho de 2011

Extremo

Todo mundo pensa que já chegou ao seu extremo uma vez na vida(ou pelo menos acha que já), como poderia descrevê-lo?
Poderia ser inutilidade? Infelicidade? Nervosismo? É como perder sua base e não saber o que fazer? Perder totalmente o controle? Frustrar-se? Deprimir-se?
Talvez seja tudo isso - ou apenas os piores (ou se acreditarmos nas melhores hipóteses, os mais leves). O extremo é um estado que simplismente não dá pra ser descrito minuciosamente.
O problema é quando os outros não percebem, te questionam coisas que - ao seu ver agora, são fúteis.Você está sendo metralhado internamente com emoções e os outros acham que você está cabisbaixo por nada.
E quando você quer contar para o seu parceiro? Como dizer? É bem pior do que se fosse para o seu papagaio - porque mesmo que o bichinho não fale, ele entendia melhor do que um humano.
Ninguém vai poder sentir a sua dor- porque o extremo é exclusivamente nosso. Passar em psicólogos pode até ajudar, mas não quer dizer que eles vão encontrar uma resposta lógica.
Parece filosófico, não? Mas, parte disso pode ter a ver uma filosofia de vida. A outra, bem... só nós sabemos e insistimos em não saber.
E a questão, que talvez jamais será respondida, é - o que nos faz chegar ao extremo e como sair deste estado?

Um comentário:

  1. Já cheguei a tantos extremos. Tantas vezes já disse a mim mesma: "Chega, vou respirar fundo e começar do zero (ou retornar do ponto em que parei)".
    Vez por outra atinjo meu limite e tenho que esvaziar o saco para enchê-lo novamente. Faz parte da vida.

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