quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Uma última confissão...


Foi a primeira vez que eu comentei com uma amigo sobre o nosso caso de amor. Foi como andar no tempo e reviver tudo.
As pessoas, como eu pensava, haviam de espantar com tal rapidez e volúpia com que aconteceu a nossa história. Meu bem, a quanto tempo isso aconteceu? Talvez eu me espante também...

Lembra-se daquele dia em que nos conhecemos? O quanto parecia que éramos amigos de longa data... as brincadeiras fluiram com naturalidade... e sorrisos entre nós era algo que facilmente acontecia.
E o tempo foi passando de maneira muito rápida. E os conflitos começaram a aparecer e bem... nós nos atritamos. Debatemos ideias de maneiras diferentes... e de sentimentos diferentes.
Parecia um teste que nunca ia acabar. E começou a doer aqui dentro de mim, porque a parte ruim que me pertence começava a aparecer.
E você queria evoluir por conta do seu passado. E pelo o que o seu coração precisava.

Eu não queria ser impertinente. Eu sentia que, lá no fundo, não havia espaço para "nós".
Eu estava louca quando tomei a atitude de partir. Mas era o melhor, para você. Porque não importa o que eu sentia, não importa o que eu pensava. E sim o que eu fazia. E o que fiz, para mim, era justo para você.

Nada nos trará aquele tempo de volta, meu amor. O que aconteceu, aconteceu. E eu sinto muito por ter errado assim com você, meu menino. E sei que deve ter te doído.

Mas não duvide da verdade que te digo - mesmo que isso te pareça fora do comum, um tanto parecido como um conto de fadas... Talvez seja o nosso conto de fadas - mesmo que com um final nada feliz.

Eu ainda posso te afirmar que te tenho tão vivo em meu coração quanto antigamente... Posso te afirmar que continuo sendo a mesma de antes - apesar do coração machucado.
Eu ainda te amo.
Eu te amo.
Eu sempre te amei, incondicionalmente.

Não sei se um dia acreditará em mim. Ou se acreditará que eu te amo.

Mas é o que tenho para te dizer, meu garoto.

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