terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O amor da minha vida


Hoje uma cigana me para no centro - percebendo meu interesse por essas pessoas ambulantes - (é, no meu íntimo, eu tinha vontade de experimentar essa vida).
Pega a minha mão e puxa para fora do aglomerado do calçadão, da confusão de lojas, vozes e ofertas. Era um tanto difícil ouvi-la, mas até que a maioria conseguia. Estendeu minha mão e a segurava firmemente, e eu só sentia os dedos suaves passarem sobre as minhas de minha palma.Elas trouxera boas novas, além de um pouco da minha personalidade - nervosa, pensativa, boa de coração...
E ela me disse que eu teria sim, o amor da minha vida.
"Ah, de novo não!" - pensei.
E entreguei à cigana uma nota de cinco reais e saí, não esquecendo de agradecê-la pelas previsões (talvez mais comuns do que verdadeiras).
Mas a parte do amor era uma novidade. É, nunca tive muita sorte no amor - sou daquelas que os homens ficam passageiramente e eu não consigo mantê-los ao meu lado. Tenho certeza que o problema não é da minha parte - mas sempre falta algo no romance e eu acho melhor abrir mão do que mantê-lo.
Ter o amor da sua vida - é tudo o que nós almejamos, não?
E eu pensei - "será que eu estaria preparada pra ele"? Ou não, talvez quem sabe, "eu realmente o amaria de verdade"? E mais um pouquinho de "será que há alguém nesse mundo pra mim"?
É verdade, talvez eu tenha me acostumado demais com a solidão, com os "nãos" da vida, com o "ver as oportunidades passarem" - talvez deve ser por isso que decidi escrever, porque talvez eu ainda não tenha encontrado a oportunidade certa - e mais, talvez eu esteja mesmo reservada pra alguém - como um presente numa caixa de veludo preto, lacrada com uma bela fita dourada e um lindo laço no centro.
Mas espero mesmo que o amor da minha vida já esteja perto de mim... 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Partida



Eu venho me preparando há tanto tempo para isso... Os olhos confidentes, a voz baixa, o segurar de mãos de forma acolhedora.
Sim, eu venho aceitando muitas barbaridades do mundo e do que nós fazemos - ah sim, tantos erros, palavras, ações... A realidade começou a me fazer aceitar o finito.
Foram dias incríveis - indo ao Starbucks, Subway, Mc Donalds... Também ao bosque, ao teatro - a nossa paixão em comum (fosse assistir ou ajudar nos backstage), ao cinema... Dias inesquecíveis!
E também foram sentimentos incríveis! A minha eterna gratidão por me apoiar sempre - por me aguentar chorando ao telefone, no desespero, na felicidade e na tristeza. Os momentos de surpresa - o presente de natal, a ligação surpresa na volta do shopping - a belíssima convivência que tivemos.

Desculpa pelo meu mero sentimentalismo - é de uma mera garotinha. Ah, desculpe-me, ainda conservo alguns sentimentos à moda antiga. Mas a única coisa que prometo é que eu não deixarei você ir tão fácil assim da minha vida.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Luzes....


Luzes... Passam por meus olhos a cada instante - umas intensas, outras fracas demais para serem perceptíveis, coloridas - ou não. Cada uma com uma frequência - talvez difíceis de serem medidas - como as batidas da música da balada que estou a ouvir e não interajo - por exemplo.
Grandes luzes - sabe o quê vocês iluminaram ou o que você deixaram de iluminar, o que vocês escondem nas sombras?
Meus maiores temores, quem sabe...
Cara luzes, inspiração dos grandes, presente em metáforas, participante da eterna "novidade do novo"... Cara luzes, talvez sirva de conselho, ou não... Ditem com a vida a dinâmica que controla o destino humano.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Medo?


“Não, eu não tenho medo de nada!”
Porque é difícil você ter medo quando está sozinho.
É fácil ter alguém do lado na hora que você sente um frio subir-lhe a espinha - porque essa pessoa vai te acolher, vai te dizer o que fazer e te dirá que tudo vai ficar bem.
E quando você está só? O desespero começa a tomar conta de você.. Mas você sabe que tem que fazer alguma coisa.Pensa, procura entender - mas na maior parte da vezes só tem uma única certeza: encarar é a melhor solução. Mesmo que traga algo bom ou ruim, sabe que tem que respirar fundo e ir em frente.
E isso te faz forte, quando vê que deu certo e que você superou mais um obstáculo.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A gente precisa?

A gente precisa fazer o que mandam para nós? A gente realmente precisa seguir o que é imposto, e não o que nós escolhemos no começo das nossas vidas? Pai e mãe realmente sabem o que é melhor para os seus filhos?
Tem horas que a gente pensa que é um desperdício de tempo seguir o que nos é imposto - e mesmo assim seguimos... Cadê o famoso livre arbítrio nessas horas?
Tem tanta coisa que a gente faz e acha que foi tempo desperdiçado, força perdida, dores desnecessárias... E sim, talvez sejam.

Talvez a gente só fez o que pensamos que era certo.
Talvez não tivemos escolha.
Talvez a gente não quis escolher - por medo, por insegurança, por... por... por cada motivo que mora em nosso coração e mente humana imperfeita.
Talvez isso sempre seja um paradoxo eterno - que nunca haja uma solução definitiva.
Mas talvez seja um paradoxo no qual vale um pouco a pena pensar....

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Saga


 Estação Luz, 11:00 da manhã de sábado.

Ela estava com um vestido de renda branca com comprimento até o joelho e usava uma rasteirinha de correias douradas... Sua cabeleira era cortada em camadas, e era de um negro com belas ondulações naturais, o qual naquele dia estava meio preso com seu comprimento meio solto e enfeitado com delicadas presilhas... Usava uma bolsa de couro também.
Era um dia muito tranquilo, ela estava com um tempo livre e decidiu ir visitar uma amiga. Mas, antes de ir, resolveu parar na Luz, matar a saudade dos velhos tempos do entra-e-sai alucinante ao som quase inaudível do dedilhar das notas no piano.
Então foi... Tirou o chapéu e pusera em cima do piano junto com a bolsa e começou a dedilhar as notas de sua música favorita - aquela mesma que a fazia lembrar daquele amargo desejo reprimido de amar.
E tocou, firmemente, enlouquecidamente. O  dia era chuvoso, mas ainda havia um raio de sol básico...
Um arrepio subiu-lhe à espinha... O ar lhe faltou...
Ele; usava uma saruel jeans, uma camisa preta e uma jaqueta da mesma cor. Seguiu em direção à escada rolante, indo em direção ao trem - com destino à  Estação Paraíso. Ela pegou a bolsa, viu-o passar e tirou um papel cor de rosa onde escreveu versos e pediu para um pequenino do local entregar a estrofe improvisada para o príncipe.
A criança correu cambaleante no meio da multidão e ao alcançar aquele cuja a adorada dela era leal, puxou-lhe as roupas com força e entregou-lhe o bilhete perfeitamente dobrado e perfumado... E novamente, assim como entrou, sumiu do nada entre a multidão.
E o bilhete dizia a ele:

"Se eu soubesse que o nosso amor era uma coisa tão aguda,
Eu procuraria te abandonar antes do fim,
Mas com teus beijos minha voz ficou muda
E não mais como uma aluna...
Aprendi a lição depois de tanto errar."

Ele começou a correr atrás dela e na porta principal viu o vulto voluptuoso da sua princesa... E assim como ela o conquistou do nada, ela o abandonou lá, sumindo na multidão costumeira da cidade.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Volta...


Conto os minutos já cansavelmente, já não sinto a mesma alegria, meu sangue já não ferve, eu me sinto anestesiada...
O que aconteceu com você? Porque sumiu do nada e me deixou a ver navios?
Todos já perceberam o pesar em meus olhos, estou me contendo para não jogar tudo para o alto... Mas o amor fala mais alto, como sempre...
Amor, amor, amor...
Por quê você não volta pros meus braços? Eles estão tão sem vida... Por quê você não vem atrás dos meu beijos? Minha boca sente falta do veneno bom que a sua boca me dava... Por quê você não vem atrás de mim? Meu corpo sente a falta do seu, ardente, sobre o frio meu...
Por favor, volta... Volta, eu te suplico!
Volta, porque eu te amo...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Fixação


Estou entediada... "Como assim?"
    Minha mente se remete à mesma imagem que de ti tenho - oh meu Deus; isso não é real, é?
    Meu corpo parece que recebeu um torpor esquisito. Conto os segundos mentalmente - me preparando; como se fosse em um ritual . Eu pareço estar me entregando a você sem nenhuma resistência.
    Eu posso até prever o final dessa história - um script romântico como esse não é visto todos os dias. O que você anda aprontando? É magia, truque ou alguma promessa?
    Já não importa. Eu já estou necessitando do seu corpo desesperadamente. Cedo demais? Talvez, mas a culpa foi sua de ter me atraído a você. Sua pele, seus olhos, sua voz - parece que essas características foram projetadas para uma "sedução absoluta", como se você me dopasse com toda essa sua beleza. E às vezes eu não me sinto à altura, um deus ao lado de uma mera mortal - mas talvez "essa mera mortal" a qual eu me alto-julgo deva ter detalhes que tanto lhe prendem a mim.
    Já não importa o que eu fale, o que eu reivindique, ou o que eu abandone... no final, eu estarei sempre nesse ciclo vicioso que é você.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O pós





Nós estamos acostumados a nos confortar com a situação que está diante de nós... E quando isso nos é tirado?


Perder o que foi conquistado com tanto esforço é indiscutível... Nós choramos; maldizemos a nós mesmo ou quem (ou o quê) teria provocado isso, chutamos com força tudo o que vemos pela frente...

E não adianta de nada... Como se reerguer?

O maior erro que cometemos é comparar os feitos. Ninguém sabe se certo ato era melhor que outro e tal...

O primeiro passo deveria ser a aceitação da perda.
A gente pode renascer como fênix - juntar cada pedrinha do castelo antigo e construir um mais alto, inexpugnável, mais belo. Usar a experiência passada e começar a projetar - esse é o segundo passo.
Terceiro passo? Hum,  que tal a decoração? Hã?
Isso, decorar... Escolher cada detalhe do seu novo castelinho - as cores, quem irá habitar e etc...

O último passo é curtir, sorrir e amar cada parte do seu novo "eu".

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Me


Não me deixa cair...
Mesmo que tudo começe a correr contra mim?
Mesmo que eu deixe de amar?
Mesmo que eu tente deixar de sorrir?

Não me deixa cair em lágrimas...
Mesmo que alguém me tire o chão para pisar?
A inspiração para escrever?
E a vontade de sonhar?

Me derruba?
Quando eu precisar de um abraço?
Quando eu esquecer de olhar meu caso?
E quando eu não medir o meu passo?

E por fim, me levante...
Quando eu tentar?
Quando eu, por dor, não quiser?
Quando eu, sem motivação, resistir e chorar?

Por favor, me derrube quando eu precisar de um abraço, mas nunca me deixe cair em lágrimas....

Confusão



Por quê não entende?
Não viu as chances que eu tenho deixado passar?
Não é por querer; e nem é por fidelidade... É a lealdade que eu crei pelo respeito que tenho a ti.
Esperava que eu não soubesse do que estava acontecendo? Sim, eu sabia desde o começo, só que eu havia dado como caso encerrado.
Por quê escondeu isso?
Preferia levar a porrada na hora do que agora - tanto tempo passado depois... Respeitasse-me como eu fiz com você...
Mas não estou cobrando nada, é uma relação mútua... Entretanto a vida prega belas peças - só não esperava que a próxima cajadada que ela me desse viesse das suas mãos.
Acredite; eu minto quando te disse que não estou brava - estou desabando pelo sentimento de raiva por ter sido iludida... Mas não devia pensar nisso...
Minha declaração final? Procure-me quando tiver resolvido a confusão da sua mente;
Quando não houver vestígios de outra no seu coração;
Quando você tiver certeza do que é melhor para nós dois....

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Não quero que isso se transforme em tédio... (By Danillo)



Foi tudo muito novo e está sendo - quando você me pegou nas mãos e me levou para onde o vento bate mais forte; onde o carro anda desgovernado e aonde as praias podem ser tão bonitas como nas figuras de cartões postais. Ficou tudo tão bom quando você me tirou dessa rotina, mas tive que entrar nela de novo, fins de semana entediantes e passeios até o mercado. 

Me venha buscar de novo - essa é a única condição. Eu quero participar da sua vida e não ser só o seu amigo, quero viajar com você e correr riscos... um pouco de loucura não mata ninguém. Para poder deitar na cama do seu lado e me alimentar com seu amor, e saber que amanhã a rotina não ira me pegar.

Será que te amo por você me mostrar algo novo? Prefiro não acreditar nisso... vamos deixar o futuro para depois. No momento quero sair e buscar o sol...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Espera

Eu esperei aprender a falar a primeira palavra quando a mamãe me pegava no colo...
Eu esperei andar sempre que me ajudavam a dar os meus passinhos mesmo que eles
fossem tortinhos, desastrados...
Eu esperei conhecer minha primeira professora quando entrei na minha primeira sala
de aula;
Eu esperei a minha primeira nota dez em matemática;
Eu esperei e torci para passar na minha primeira recuperação...
Eu esperei ter a minha primeira  melhor amiga;
Eu esperei pelo o meu primeiro beijo; pelo meu primeiro namorado; pelo meu primeiro
salto alto;
E eu esperei passar num vestibular e cursar a minha faculdade...
E diante de tanta espera,
Agora eu espero ter que dizer sim na igreja e selar nossa união com:
"até que a morte os separem".

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O valor de uma mensagem


Você já mandou alguma mensagem (torpedo ou qualquer outro tipo) sem esperar
que a pessoa responda?
Logo depois o outro vem tentando justificar com desculpas idiotas o porquê que
não te respondeu.... E daí? "Eu não tava ligando para que você respondesse ou não..." -
não é isso que falamos para nós mesmos?

Porquê complicar?
A vida é simples, as relações também são e para quê se importar em responder
imediatamente a outra pessoa? Talvez a resposta não possa ser dita imediatamente,
porque não esperar e responder depois?
É tão mais importante o "sentir" do que o "ler" palavras escritas em telas ou papéis!

Por isso, pensem. Vejam se é necessário responder na hora ou não...
Mas o mais importante - "sintam" e não apenas "leiam".

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Um ar de desejo


Mayrene deixou de lado os bordados e começou a tatear os vestidos que estavam pendurados nos cabides das araras expostas em seu closet.
Olhou acanhada para o espelho, sentindo que seu vestido queria desabotoar-se sozinho, deixando a moça angelical despida.
Ela não era vista como bela, mas tinha um corpo que causaria inveja às suas colegas. Não tinha dificuldade ao usar os espartilhos - tinha um corpo bem esculpido. A pele era morena clara, os cabelos eram cacheados e a cabeleira era de um tom acobreado raro. Os olhos... eram de um verde quase turquesa.
Tinha um namorado - a relação era quase de marido e mulher. O que era um escândalo, mas ela não se importava. Nem Sebastian, que desde jovem era louco por ela.
Mayrene decidiu perder a vergonha, despiu-se em um instante - sem dó. A pele quente protegida por pesados tecidos se arrepiou ao toque frio do ar. Também soltou o cabelo - sempre preso a um simples e apertado coque.
Começou a olhar o seu corpo - o formato dos seios, o quadril um pouco largo, as pernas torneadas e o formato dos pequenos pés. Observou o balançar dos cabelos, que estavam mais cacheados que o normal.
Resolveu provar novamente as roupas íntimas que comprara para usar na lua-de-mel. Se sentiu um tanto envergonhada ao ver as peças - rendadas, umas vermelhas, umas pretas. Algumas com detalhes dourados...
Mas vestiu-as, e sentiu um poder que nunca sentira antes.
Sebastian chegou - com a mesma louca vontade de vê-la. Enquanto a bela se divertia com a própria beleza,
ele a procurava. Percebeu um som baixo, e era os passos dela. Entrou devagar e a viu se divertindo com a beleza voluptosa herdada. Ao percebê-lo lá, pegou o primeiro vestido nas araras e olhou assustada.
Ele riu baixo. Depois, como se algo o empurrasse para ela, se aproximou e a tomou vigorosamente com um beijo. O corpo delicado coberto pelo espartilho vermelho rendado com detalhes em renda dourada lhe foi arrancado e com um sussurro o desejo falou pelos dois.
E ele a teve novamente - como em todas as noites. Talvez vulgarmente, mas como todas as outras vezes - mais apaixonante e inesquecível.

O que dizer?


Ontem meu amor me perguntou uma coisa que me deixou sem chão...
"Por que eu? Você me trata como se tivéssemos uma relação tão antiga e duradoura se nem começamos direito... Por quê?"
Meu sangue ferveu.
Engoli seca (mesmo não estando pessoalmente com ele - parece que virtualmente dá uam carga de adrenalina ainda maior).
E tive que responder: "Eu não sei, só sinto que não devo deixar você ir e sumir da minha vida tão rapidamente."

Como dizer a ele que só de ter olhado ele tão fundo eu me apaixonei? Que ao ter ouvido a sua voz eu me rendi completamente?
Homens são lógicos. Mulheres são passionais.
Mas essa foi uma questão que eu não conseguiria responder nem hoje e nem nunca.

E eu procurei na minha memória evidências que pudessem explicar o que eu sinto.
O primeiro contato por msn, a primeira ligação, os mesmos gostos (principalmente a banda favorita....), e não achei nada que pudesse me explicar essa atração.

E então fui atrás dos resquícios físicos : Os olhares penetrantes, o tesão quase inexplicável que rola entre nós, os mesmos pensamentos, os desejos, as fantasias...

Droga! Não teve jeito - tive que apelar para o comportamento.
Ele é inconstante, divertido, aventureiro, dedicado. Seu estilo é descolado.
Eu sou metódica, reservada, caseira e independente. O meu é clássico.

E pra onde correr?
Então me contentei em saber que - no fundo - independente do porque, nós estaremos juntos.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Demore


Demore,
o quanto puder. O quanto precisar, o quanto quiser...
Sim, faça-o á sua vontade. Como em seus olhos, que refletem o clarão
da lua. O mesmo que inspirou tantos poetas e compositores - como o meu
preferido - Debussy - e a música que me faz lembrar de ti.
Seja sutil. Intenso.
Mas me faça ir atrás de você.
Não deixe isso em vão. Persista. Faça o nosso mundo girar.
Não pare.
Depois vai perceber que a loucura que cometi - a mesma que eu citei antes em
uma das nossas conversas descontraídas.
E verá que era verdade.
Que todas as vezes que eu ficava preocupada, triste, sem graça, feliz, e quando
por ti me sentia amada. E verá que esses sentimentos eram reais.
E que eu te amava.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Diárinho QP!

Geeeeente, hoje foi um dia maravilhooooso!
Olha o presente liiiindo que o Danillo(senhor do QP junto comigo) me deu pelo meu aniversário!


É como se fosse um diário mesmo, mas o Dan me pediu para que eu escrever a minha história - mas é tão fofo que nem dá vontade de escrever nele, gente!!!!!
Mas ok, ainda vou colocar mais fotinhos sobre ele! Ouwn!
Obrigada por tudo, Dan!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Adivinhação, paixão e reação... (Parte 2)






Encarar a Deusa das sombras numa lua Minguante era perigoso - porque ela atiça todo o seu "lado b", o contrário, o ruim.
Ela respirava, e enquanto a estadia da Deusa na Minguante a impediam - ela estudava a magia que iria realizar que não prejudicaria a ambos. A Lei Tríplice era cruel para qualquer praticante - e isso era outra preocupação dela. Buscou em livros, revistas, amigos, e familiares uma magia.  Escolheu a adivinhação, mas para isso precisaria se renovar.

Foi para a capital. Como nunca tivera ido para lá, sentiu-se muito perdida -  mas foi orientada que encontraria o caminho sozinha. O que a deixou atordoada.
Começou a andar, mas usava um de seus critérios para isso - ouvia atentamente, procurando um zumbido peculiar que para os normais seria imperceptível. O tintilar de cristais, metais e gemas precisoas que aprendizes são obrigados a ouvir incansável e amavelmente.

(Continua amanhã)

Minha paixão em versos


E a cada dia que esse amor não passa,
A cada dia eu já desisto de me redimir.
Misteriosos olhos, voz envolvente que invoca toda a massa
Saiu ferindo quem quiz ferir.

Se eu soubesse que amor era coisa aguda,
Eu não teria te ouvido, te beijado, me entregado...
Enquanto eu defino de desejo, não me sobra dúvida,
Que cada parte do seu ser por mim foi amado.

Bebi do seu veneno, tão oscilante dos meus atos...
E era de gozo, uma mentira, uma bobagem,
O que seus olhos, o seu corpo, presenciaram os fatos,
Que o que vivemos foi apenas uma miragem.

Contou todas as vezes que lhe disse sobre amor,
Enquanto eu maldigo a poesia, cantei o porquê você me esqueceu,
E a cada dia que vivo definhando por amor,
Mesmo com essa dor, para ti, o meu corpo morreu.

Mas no seu íntimo, eu sei que me amaste,
Com uma doçura e pressa desesperada.
E ainda que nunca mais aqui passaste,
Sei que sempre levaste as palavras da sua amada.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Bula do homem

Esse é um texto que eu leio sempre e adoro - por ser simplismente... DEMAIS!
Curtam!





Indicações:
Homem é recomendado para mulheres portadoras de SMS (Síndrome da Mulher Sozinha). Homem é eficaz no controle do desânimo, da ansiedade, irritabilidade, mau-humor, insônia etc.

Posologia e Modo de Usar:
Homem deve ser usado três vezes por semana. Não desaparecendo os sintomas, aumente a dosagem ou procure outro. Homem é apropriado para uso externo e interno, dependendo da necessidade.

Precauções:
Mantenha longe do alcance de amigas (vizinhas solitárias, loiras sorridentes, etc).É desaconselhável o uso, imediatamente após as refeições.

Apresentação:
Mini, Max, Super, Mega, Plus, Super Mega Max Plus e 'Oh meu Deus!!!'

Conduta na Overdose:
O uso excessivo de Homem, pode produzir dores abdominais entorses, contraturas lombares, assim como ardor na região pélvica. Recomenda-se banhos de assento, repouso e contar vantagem para a melhor amiga.

Efeitos Colaterais:
O uso inadequado de Homem pode acarretar gravidez e acessos de ciúmes. O uso concomitante de produtos da mesma espécie pode causar enjôo e fadiga crônica.

Prazo de Validade:
O número do lote e data de fabricação, encontram-se na cédula de identidade e no cartão de crédito.

Composição:
Água, tecidos orgânicos, ferro e vitaminas do Complexo 'P'.

Funcionamento:

1. Ao abrir a embalagem, faça uma cara neutra; não se mostre muito empolgada com o produto. Se ficar muito seguro de si, o homem não funciona muito bem, vive dando defeito.

2. Guarde em lugar fresco e seguro (pois é frágil e facilmente contaminável).

3. Deixe fora do alcance de pseudo-amigas.

4. Para ligar, basta uns beijinhos no pescoço pela manhã, para desligar basta uma noite de sexo (ele dorme como uma pedra e nem dá boa noite - falta de educação é defeito de fábrica).

5. Programe-o para assinar talões de cheques sem reclamar.

6. Carregue as baterias três vezes por dia: café, almoço e jantar.

ATENÇÃO:
Homem não tem garantia de fábrica e todas as espécies são sujeitas às incontáveis defeitos(falhas de caráter, falta de personalidade, futilidade, instabilidade emocional, imaturidade, egoísmo e 'mania de vai com os outros' são algumas das falhas mais comuns). A solução é ir trocando até que se ache o modelo 'ideal'. Recentes pesquisas, no entanto, atestam que ainda não se conseguiu inventar tal protótipo. Cuidado, existem no mercado algumas marcas falsificadas, com embalagem de qualidade, mas que ao ser aberta, apresenta um produto inócuo/ou prejudicial. Ou seja, produto que além de não apresentar efeito positivo, pode agravar os sintomas. Não contém SEMANCOL.

Adivinhação, paixão e reação... (Parte 1)





- Eu não te quero! - gritava.

Ela gritava sem parar no seu íntimo, depois da briga horrenda que teve com ele.

Mas os dias passavam, e ele insistia em continuar uma amizade que, para ela, jamais existiu.
Ela indiferente, ele atencioso.
Estranha relação os unia - o que a deixava triste. Por várias vezes, ela respondia-o duramente... e isso lhe doía muito.
- Confessa que você não quer me ver pela webcam? - perguntou, afirmando.
- Eu acho que eu não. - retrucou.

Para ele, era como não se importava - mas os resquícios de dúvida deixavam isso em xeque com ela.

Foi quando ela recorreu à magia antiga - herdada de ancestrais que foram referências no passado - para descobrir o que ele realmente pensava.
Contudo, as condições para realizar os rituais em desfavoráveis - a lua, por ser Minguante mostrava que a Deusa das Sombras estava no lugar e que a hora para feitiços não era boa.

(Continua amanhã)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

E eu me apaixonei por ele,


... porque ele parecia ser a minha outra metade. Eu me sentia dopada, dotada de grande força - como se eu quisesse mudar o mundo. Meu sangue fervia quando eu ouvia a sua voz, porque era lindo, eu era a Cinderela e você, o meu príncipe.
Nós éramos como irmãos, melhores amigos, eu sempre admirei sua companhia; meu amor.
Eu jamais me senti assim - viciada, dominada. Meu anjo, mas o que você fez foi me magoar - eu não suporto indiferença. E como a Lady Elizabeth, do meu desenho favorito (Kuroshitsuji) - você voltou como o Ciel - indiferente, frio, vazio. E eu não sabia mais o que fazer. 
Escureci.
Eu só queria ver o seu sorriso mais uma vez.
Mas você conseguiu tirar o meu.

P.S.: Escrevi esta pequenina carta para o cara com quem estou me relacionando atualmente, ele me magoou muito. Foi o único jeito que encontrei de tirar a minha dor.

terça-feira, 12 de julho de 2011

01 - Epitáfio para Dois (Confissões de Adolescente)

 Gente, estreiando o primeiro capítulo da série, que vai contar com 10 cápitulos para a primeira temporada. Confesso que estou tremendo mais do que vara verde e que borboletas estão voando dentro do meu estômago - grandes estreias me deixam histérica. Mas bem, espero que gostem dessa temporada. Beijos.


01- Epitáfio para dois

- Guilian! - gritou alto, subindo as escadas com lágrimas nos olhos.

Num pinote Guilian o esperou chegar ao quarto. Ficou pasma com o estado do irmão - o rostinho branco todo ruborizado e molhado pelas lágrimas que insistiam em cair e o porte de uma criança que havia acabado de perder o seu bem maior.

- Mas o que aconteceu agora, Lucas? - abraçando-o.
- Acabou. - e se fixou forte no corpo da irmã.

O almoço se seguiu tenso, o cabisbaixo , a atenta, e a outra - que não entendia nada - seguia engolindo em seco tentando adivinhar o que aconteceu.

- Chega! Daria pra você dizer para mim o que houve agora? - virou-se para ele.
- Vou para o quarto - levantou-se e dirigiu-se duramente para a escada.
- O namoro acabou, tia Deise. - e deu mais uma garfada.
- Só por isso que ele está emburrado?
- Ele realmente gostava dela, tia. Não considere como algo qualquer - e fitou a tia seriamente.
- Achei antecipado demais esse namoro.
- Se havia amor, não era - retruca.
- Ele é um menino! - indignada.
- Mas é assim que ele vai crescer e virar um homem digno de ser amado.
- Mas o que aconteceu com você, Guilian?
- Eu só estou defendendo o amor da sua lucidez e lógica comum, tia.

E também saiu.

Pensativa, começou a lembrar de sua adolescência - Guilian comprou a briga do irmão porque sabia (ou imaginava) o que se passava com ele. Não era só Lucas que sofria, Guilian também sofria.
Queria reverter a situação e ajudar os sobrinhos que sempre criara com tanto amor.

- Guilian, desça já aqui! - gritou com firmeza.

Ela desceu calmamente, mas franziu o cenho ao deparar-se com o semblante preocupado da tia.

- Se for para detonar o meu irmão, já vou logo avisando que não conte comigo - disparou.
- Não, eu não vim atacar o Lucas. Quero ajudá-lo.
- Acho que consolo não é o melhor remédio...
- Mas é a única coisa possível agora.

Deise esbarrou em Guilian e subiu as escadas.

- Tia... - chamou baixo.
- E o que mais, Guilian? - perguntou impaciente.
- Vá devagar, ele não está em condições para uma conversa séria. - suspirou, por fim.
- Obrigada, Guilian. - e subiu.

Lucas se sentia perdido, ficou  sem reação... Estava com a foto dela nas mãos, pensava no que tinha feito para ela. A dor era tamanha que parecia que a morte e a partida da amada eram iguais. E as lágrimas corriam quentes pela face avermelhada.
Deise entrou no quarto tomando o cuidado para não fazer muito barulho. O menino, ao percebê-la, se ajeitou na cama de forma mais confortável possível para poder conversar com ela.

- Eu sei o quanto está te doendo e sei que vai demorar para cicatrizar. Mas o mundo não vai esperar que você junte os pedacinhos. Tente recomeçar, estaremos aqui.
- Obrigada, tia.
- Eu sei o quão inconveniente eu estou sendo agora, mas se quiser contar comigo, sabe que pode e deve - e fez um carinho nele.

Enquanto ela saía do quarto, ele murmurrava mudamente tudo o que estava em sua garganta - o quanto o jeito de Janaína o irritava, o quanto odiava a insensibilidade dela. Ela tinha sido muito dura com ele e o mesmo foi feito de bobo ao vê-la com seu outro amigo, Roberto.

"- Desculpe Lucas, mas não dá mais.
- O que foi que eu fiz agora?
- Nada. Eu só não quero mais nada com você... Estou encantada pelo Roberto.
- Entendi.
- Foi bom enquanto durou. Mas você não é o meu tipo."


"- Muito tempo depois que eu percebi a burrada que eu fiz quando namorei com a Jana, ela era fútil demais para o que eu sentia. Eu amava, ela curtia. E a Guilian parecia que previa isso. (Lucas comentando)"

E então ele decidiu desabafar com Guilian. Soltou tudo o que a fita da paixão prendia e Guilian esperava que isso acontecesse.

"- Nunca gostei da Janaína, sempre troquei farpas com ela - eu a desprezava. O jeito como ela olhava superficialmente para todos, com um ar de nobreza me enojava. Fiquei mais tranquila quando o Lucas ficou lúcido sobre com quem estava se relacionando. (Guilian comentando)."

E ele se sentiu forte, restituído. E então escreveu isso no diário, como o seu epitáfio.

"- No começo foi uma sensação estranha, quando desabafei com a Gui. Sentia como se algo saísse do meu corpo e me deixasse mais leve, um pouco lívido também. E então Guilian consentiu que eu estava melhorando. E fiz o meu epitáfio sobre esta primeira paixonite. (Lucas)"

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Em breve!


Galerinha do mal e do bem deste blog desses doidos (Giane e Danillo), eu(Giane), estava pensando com meus botões que Deus pusera em minha mente, se.... eu poderia escrever uma série de episódios sobre a situação amorosa de dois adolescentes... O que acham pípous? Estarei atenta a todos os comentários! Beijos

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Meros Conhecidos

Amantes frívolos?
Balela, agora somos apenas meros conhecidos...
Talvez todos me digam que isso foi tempo perdido - mas foi um tempo que valeu a pena perder.
Até cheguei a pensar que quando te visse com outra, ocupando o meu lugar, o meu título de "sua" - mas agora vejo que tudo isso não passava de ilusão.
É, amadureci... Até demais, e nosso doce amor ficou no passado - foi preciso sacrificá-lo para que eu me tornasse uma pessoa mais "formada integralmente". E confesso que já não mais sinto sua falta - eu encontrei uma pessoa que conseguiu suprir as minhas necessidades.
Não fique desapontado ao ler isso - não quer dizer que estou minando suas esperanças futuras, apenas expus o presente que já nos pertence, e que ainda pode ser modificado - entende?
Ainda lembro de tudo o que fizemos, planos, promessas, tudo... Mas infelismente, eu não poderei retomar estes planos agora como você deseja, porque eu já fiz outro plano para a minha vida - que promete ser mais iluminada que antes...

sábado, 25 de junho de 2011

Eu estou viva


Não há tempo para perder,
enquanto eu me esvairo de você,
como folhas ao vento,
tudo é incerto.
Cada amor parte meu coração,
Mesmo eu sabendo disso desde o começo...
É uma falsa emoção.
Como uma linha - perguntando-se "subo ou desço?"
Quando estou entediada em casa,
quando ele deixa o telefone na secretária,
quando eu me vejo na várzea,
e quando percebo que estou em segundo,
quando o mesmo me faz cair o mundo...
Cada merda que fiz não é "arrependível",
comm antes dito, imprescindível
Quero mudar o "the end" da minha vida,
onde não haja a indesejável partida
Porque não há tempo para infelicidade
porque a minha mocidade é perdida

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A certeza (De Danillo)



Quando estava a salvo de qualquer sentimento, tinha certeza que eles eram besteiras, mas não é isso o que ele me diz quando eu olhei seus olhos...
Logo, sua imagem me encantou, seu sorriso me fez sorrir e sua voz apagou a minha. Nunca pensei que te ver seria uma emoção impressionante, te ouvir seria uma sensação aconchegante, e quando eu te beijar, será uma conquista deslumbrante. Você demonstrou isso, mas percebo que se esconde com o mesmo medo que eu me escondo, será que você me ama?
 Hoje não consigo olhar em seus olhos, ouvir sua voz sem me machucar, e o medo de te beijar em meus sonhos. Tenho certeza que você me ama, mas tenho certeza que você também tem medo de me amar, me afogo cada vez mais no mar dos seus olhos, e dormir se tornou desconfortante, por que cada vez que sonho, me lembro da certeza de amar você.
Quanto mais fujo, e quanto mais você fugir, mais vontade terei de te abraçar, e mais vontade você terá de me ter nos seus braços, a certeza é uma consequencia do amor, e o medo é uma consequencia da certeza.

Meu novo parceiro

Geeeeeeeeente, tenho novi maravilhooooosa!
Bem, eu tava tentando arrastar para o mundo poético e textual romântico o meu amigo do peito, coração, pulmão, (e todas as outras partes do corpo) - o meu querido Danillo...
Demorou um tequitooo e agora, hoje ele, estréia o primeiro texto dele aqui, no QP!
Também ele desenha bem para caraio, gente!
Bem, agora já apresentado o novo senhor do QP, curtam também e comentem o texto do meu queridinho Dan!
BIGBeijos a todos no coração.
Giane Higino

terça-feira, 14 de junho de 2011

Relance (Desenvolvido por Sara Carvalho e Giane Higino)


         Enquanto eu fazia minhas coisas – ali no meu canto – assim tão tranquila, tão agitada, tão concentrada, eu o fitava. Você me devolvia o olhar assim de relance, como que contendo o próprio impulso de buscar os meus olhos. E quando percebi, morri do coração por um átimo, talvez uma fração de segundo. Nesses momentos o tempo parece durar uma eternidade.
         Parece ser esse o ofício do amor: causar-me uma intensamente leve taquicardia. Meu pobre coração descompassado debatia-se dentro de minha caixa torácica enlouquecido, tentando sair junto com alguns sons balbuciados por mim, minha voz mais fina e frágil que o normal.
         O mundo girava lá fora. A escola mantinha seu ritmo normal enquanto em mim parecia que alguém havia apertado o botão avançar. Você vigiava a sala vizinha encostado no batente. Alguma coisa interessante por lá? Penso que não. Você me olhava profundamente, mesmo quando tentava disfarçar. Despistava, explicava uma questão qualquer a algum colega meu de sala, enquanto eu esquecia as respostas já velhas conhecidas minhas. E me olhava com aquele olhar nada vacilante. Discreto, direto, percebendo detalhes em meu olhar translúcido.
         Nenhum vacilo meu passava despercebido por seus olhos felinos, nenhum movimento, nenhuma inspiração ou expiração que brotava de meu peito discretamente arfante. Tudo era registrado fotograficamente por eles.
         Você não me deixava em paz. Parecia estar se divertindo com minha inquietude, minhas bochechas levemente rosadas por um alegre acanhamento, minhas mãos trêmulas que se esforçavam sobremaneira para escrever as medíocres respostas que me vinham à mente.
         Divirta-se com minhas tremulações. Eu deixo. Mas um dia – quem sabe não muito distante – eu o faça se sentir assim também. E eu sentirei uma alegria pseudo-arrogante em deixá-lo com a face inteiramente rubra para, logo em seguida, beijá-lo.

Giane Higino e Sara Regina Carvalho
Treze e Quatorze de Junho de 2011