sábado, 15 de dezembro de 2012


Eu realmente não sei o que dá em mim...
Sou daquelas que gosta de começar a falar após o fim. O fim.
A 11 dias para o Natal e eu querendo iniciar o que eu tive em um ano inteiro.

Ah, o fim. Que estranho é falar do fim.

Se é que ele existe.

Às vezes me parece como a emenda de um ciclo para o outro. Nunca o real FIM. Mas o que é essas três letras?
Tudo?
Nada?
Ou somente fim?

Gosto de pensar que o fim pode ser infinito. O que fazer antes que acabe? Há tantas possibilidades que me permitem pensar.
É uma espiral. Que gira.
Gira.
Gira.
Gira tantas vezes que não se sabe o destino pontual daquilo.
É a vida. Uma espiral como aquela que forma o DNA.

Talvez eu esteja louca.

Ou só quero o fim.

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