É um caso sério.
Ela: 18 anos, de cabelos negros.
Uma maluca.
Ri por nada, chora por tudo.
Namora. Mas insatisfeita.
E cursa Química na faculdade - 1o. semestre, ainda.
Ele: 27 anos.
Formado em Artes. Agora segue faculdade em Humanas.
Estilo bem diferente do dela. E não é o namorado dela.
O que esses dois possuem em comum?
Mensagens trocadas, encontros inusitados estabelecidos à noite. Sempre de noite.
Um... dois... três... Ela tremia, ele sorria bobo. Sorrisos. Olhos concentrados em olhar e observar cada movimento do outro. Mais risadas.
Ele a chama. Os dois se abraçam. Não precisam de beijo. Nem nada. Jogar conversa fora é mais importante do que um toque profundo, do que a sedução em si.
Mas é como uma roda: uma hora por cima, outra por baixo.
Ela não sabe o que sente por ele. Ele também talvez não saiba.
Um dia qualquer, ela se sente mal. Ela corre atrás de sua companhia preferida. Mas algo acontece e seu coração se parte,
"- O que aconteceu comigo?"
Ela soluçou.
"- Por quê justo com ele?"
Chorou.
O outro dia.
Foi estranho.
Uma foto dela com o namorado que a impedia sempre de estar com quem ela realmente queria lhe doeu o coração. Mudou os sentidos. Mudou tudo entre aqueles dois.
A urgência de sentir ele novamente estava aumentando.
E nada.
Uma música, ao final daquele dia a faz pensar no sinal enigmático que ele deixou para ela - de ser aceito como ele é.
"Do I wanna know?
If this feeling flows both ways..."
Ela o esperou.
Pensou.
Amou-o em seu silêncio magno de uma jovem mulher.
Ela é dele? Talvez.
Ela decide.
Ele decide.
E ele? É dela também?
Talvez...
(Inspirado na música "Do I Wanna Know", do Arctic Monkeys... Peço que ouçam-a enquanto leem este texto. Link: http://youtu.be/bpOSxM0rNPM )
Lindo, milady! *-*
ResponderExcluirO destino escolhemos a cada minuto.