Tá, ele é loiro. Não muito alto. Pele branca, macia, com algumas pintas. Ah claro, é alguém tão comum... Tão comum que para mim se tornou tremendamente apaixonante.
Ele tem um jeito todo cético de pensar, um jeito todo dele de analisar as coisas mundanas e não-mundanas. Ah, claro! Como poderia esquecer do sorriso fácil - e do hálito corriqueiro de café.
Também tinha a cara de sono... tão bonita! Principalmente quando eu te via na penumbra das noites. Como eu era feliz ao lembrar que na noite eu te encontraria! Trocava a tranquilidade pela inquietude de pensar como eu te veria, como eu conversaria, como te falaria as coisas... Eu sei como eu era feliz com isso. O quanto eu era feliz com isso!
Mas tinha tanta coisa, além disso, que eu admirava: tua determinação em ser justo, tua força de vontade, teus sonhos, tua confusão... tua humanidade! Eu também gostava do teu cantinho - mesmo desarrumadinho, era confortável e tinha tanto de você - não porque você era o dono, mas aquele lugar evidenciava muito de tua personalidade.
Já te contei do quanto eu gostava de te admirar? Seja entretido com seus games, seja tentando organizar algo, seja apenas enquanto tirava o cabelo do teu belo rosto... era tão bonito!
Mas como tudo nessa vida não é perfeito - tu também tinha defeitos. Mas eu não me importava, nem um pouco. Eu acreditava em você o bastante para me adaptar aos empecilhos.
E acabou. Infelizmente só me sobrou lembranças emocionais - piores que as físicas. Porém, não me arrependo. De ti não me arrependo... me arrependo de mim mesma por ter errado tanto contigo. Mas deixe, essa culpa eu levarei comigo... porém, de ti eu nunca me arrependerei.
Ele tem um jeito todo cético de pensar, um jeito todo dele de analisar as coisas mundanas e não-mundanas. Ah, claro! Como poderia esquecer do sorriso fácil - e do hálito corriqueiro de café.
Também tinha a cara de sono... tão bonita! Principalmente quando eu te via na penumbra das noites. Como eu era feliz ao lembrar que na noite eu te encontraria! Trocava a tranquilidade pela inquietude de pensar como eu te veria, como eu conversaria, como te falaria as coisas... Eu sei como eu era feliz com isso. O quanto eu era feliz com isso!
Mas tinha tanta coisa, além disso, que eu admirava: tua determinação em ser justo, tua força de vontade, teus sonhos, tua confusão... tua humanidade! Eu também gostava do teu cantinho - mesmo desarrumadinho, era confortável e tinha tanto de você - não porque você era o dono, mas aquele lugar evidenciava muito de tua personalidade.
Já te contei do quanto eu gostava de te admirar? Seja entretido com seus games, seja tentando organizar algo, seja apenas enquanto tirava o cabelo do teu belo rosto... era tão bonito!
Mas como tudo nessa vida não é perfeito - tu também tinha defeitos. Mas eu não me importava, nem um pouco. Eu acreditava em você o bastante para me adaptar aos empecilhos.
E acabou. Infelizmente só me sobrou lembranças emocionais - piores que as físicas. Porém, não me arrependo. De ti não me arrependo... me arrependo de mim mesma por ter errado tanto contigo. Mas deixe, essa culpa eu levarei comigo... porém, de ti eu nunca me arrependerei.
Não se culpe tanto. Sei que é complicado, mas não tome todas as dores pra si, você não merece. Ninguém é perfeito, o "loiro" não é um santo e você teve seus motivos... E nada como o tempo para mostrar o caminho e fazer entender o motivo de agir assim.
ResponderExcluirTexto bastante denso, introspectivo. E realmente, nada como o tempo para curar todas as dores e acalmar todos os momentos.
ResponderExcluirAbs.